quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Gerente de Projetos e a Monarquia Britânica.

Certa vez entrevistando um candidato para uma vaga na empresa na área de projetos ouvi dele:
" Gosto de ter autoridade nos meus projetos. Não quero ser a Rainha Da Inglaterra, prefiro ser o primeiro Ministro."

Achei genial, uma vez que muitos se vislumbram com a parte "Gerente" do cargo "Gerente de Projetos" e acabam por se frustarem quando percebem que o "poder" e "autoridade" em muitas empresas não estão relacionados à função - Gerente de Projetos. O que resulta na metáfora do meu amigo, afinal, pra que ter o título e tudo mais se quem tem o poder decisório legítimo bem como a real autoridade é outra pessoa?

Tanto é verdade que isto acontece, que o próprio Guia PMBOK no capítulo "Gerenciamento de Recursos Humanos" cita que o Gerente de Projetos deve ter soft-skills como influência para que ele consiga que uma pessoa ou organização execute alguma ação, dado que em muitos casos o Gerente de Projetos na maioria das vezes possui pouca ou nenhuma autoridade sobre os recursos envolvidos no projeto (Salvo em estruturas puramente projetizadas).

Enfim, acho que não existe muito certo ou errado neste caso, penso que seja mais uma questão de adequação ao ambiente em que se trabalha (O tal respeito aos "Fatores Ambientais da Empresa"). Cabe ao Gerente de Projetos escolher em qual estrutura organizacional e qual cultura e empresa deve ter para que ele possa desempenhar o melhor de seu papel e tentar uma colocação nas empresas que se encaixem neste perfil, uma vez que é muito mais fácil você mudar de emprego do que mudar sua empresa. Dependendo do porte da empresa a mudança de cultura sem o devido apoio das pessoas corretas não chega nem a ser díficil, é impossível.

Pelo menos é a minha opinião.

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Resolução de Ano Novo.

Consta da minha lista de afazeres de 2010:

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